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Esperanto

Bandeira do Esperanto

O que é

O autor do Esperanto foi o médico polonês Lázaro Luís Zamenhof (1859-1917) que o lançou com o pseudônimo “Dr. Esperanto” que significa nesse idioma “aquele que tem esperança” em um livro denominado Unua Libro de la Lingvo Internacia. Portanto, o nome original do Esperanto é “Lingvo Internacia”, que melhor se traduz por “língua para ser internacional”.

A língua Esperanto é consideravelmente mais fácil de ser aprendida do que as línguas nacionais, uma vez que o Esperanto foi planejado para ser mais simples e mais regular. Diferentemente dos demais idiomas, ao se falar em Esperanto, estabelece-se imediatamente uma comunicação de igual para igual entre pessoas de línguas diferentes. Isso é importante, pois se evita a vantagem cultural que um falante nativo teria ao empregar sua língua natal em um contato internacional.

Lázaro Luís Zamenhof

Seu criador

O autor do Esperanto foi o médico polonês Lázaro Luís Zamenhof (1859-1917) que o lançou com o pseudônimo "Dr. Esperanto"

No menu Estudo » Biografias você pode conhecer com mais detalhes que foi esse grande missionário.

Como surgiu

Uma das mais forte razões de surgimento do Esperanto está relacionada a eventos da infância de seu autor e é de natureza extremamente humana. Zamenhof, de família judaica, nasceu numa Polônia bastante conturbada, na época um território do império russo. Sua cidade-natal, Bialistoque, era uma verdadeira Torre de Babel, com grupos falantes de diversas línguas, dentre elas o russo (língua oficial do império), o polonês (língua dominante local) e o ídiche (língua comum entre os judeus). Em casa, sua mãe dirigia-se a ele usando o ídiche. Já seu pai, o russo, língua pela qual também se deu a educação de Zamenhof. Nas ruas, o polonês também era utilizado, assim como o alemão. No entanto, essa diversidade não existia numa realidade colorida. Pelo contrário, reinavam desconfianças e preconceitos. As pessoas eram definidas pelas línguas que falavam, e pessoas de diferentes grupos normalmente não deveriam relacionar-se umas com as outras. Cenas de ódio e violência, especialmente de autoridades e soldados russos, eram comuns contra poloneses e principalmente judeus. Esse cenário fez nascer questionamentos dentro do jovem Zamenhof, ainda quando criança, que se perguntava se aquele quadro não seria melhor se as pessoas falassem apenas uma língua.

A princípio, Zamenhof considerou que todos poderiam usar o russo desde o berço, mesmo sendo aquela a língua de seus algozes. Porém, ele logo percebeu que ninguém aceitaria aquilo, pois o russo era o símbolo da dominação do império, e suscitaria as piores reações. Da mesma forma, uma outra língua, como por exemplo o alemão, não seria aceita por outros povos, porque cada povo mantém o orgulho de sua cultura e idioma. Além disso, se todos adotassem uma única língua, a riqueza cultural de cada grupo rapidamente desapareceria, o que seria uma grande perda para toda a humanidade. Portanto, uma língua comum necessariamente deveria ser uma segunda língua para todos, e não a primeira. Essa segunda língua, todavia, deveria fomentar entre os grupos a compreensão e, não, servir de barreira e fonte de desconfianças. Na verdade, o próprio russo já fazia as vezes de língua franca, porém de nenhuma maneira servia como um instrumento de comunicação verdadeira, de coração para coração, de união entre homens e mulheres, pela própria carga histórica e cultural do momento. Uma segunda língua, para este fim, deveria ser uma língua neutra.

Uma língua nacional adotada para este fim não teria esta característica. Em se adotando a língua “A” como língua comum, os falantes desta língua sempre estariam em vantagens nas discussões internacionais, pois a conhecem do berço, colocando os outros povos em situação de desigualdade. Além disso, certos povos nutrem sentimentos pouco amigáveis em relação a certas línguas, o que não estimula o espírito de compreensão necessário às rodas internacionais. A solução para este dilema era, talvez, adotar-se uma língua dita morta, como o latim ou o grego, já antes vastamente utilizados para aquele fim. Estas línguas guardavam certa neutralidade e até poderia ter boa aceitação, porém também aí Zamenhof logo percebeu que línguas como o latim e o grego eram por demais rebuscadas, repletas de regras e excessões, que as tornavam instrumentos para grandes intelectuais, mas inadequados para o homem comum, para os trabalhadores do dia-a-dia. Ainda que as sociedades readotassem o latim ou o grego como idioma comum e os imbuísse de uma espírto de abertura à compreensão, dificilmente este espírito atingiria as grandes massas, que provavelmente continuariam a sofrer com seus próprios sentimentos de preconceito e desconfiança.

Foi aí que lhe veio a ideia de criar um idioma. A crianção de uma idioma atendia a todas as necessidades previstas. Um idioma criado seria necessariamente neutro. Não pertencendo a povo algum, não suscitaria reações adversas, poderia ser facilmente aceito e poria a todos em situação de igualdade. Além disso, ao criar-se um idioma, aparecia junto a chance de fazê-lo simples, regular, sem excessões e, por isso, acessível a todos. E, ainda, sua proposta poderia ser imbuída com a ideia e a necessidade de compreensão entre os mais diferentes grupos e da resolução de problemas essencialmente por meio da comunicação.

Com base nestes pensamentos, Zamenhof deu seguimento à criação de uma língua internacional neutra. E já aos 19 anos ele chegou ao fim de seu projeto, fato comemorado ao lado de seus jovens amigos.

Sua missão

O espírito Emmanuel, sob a psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos revela a missão conferida à Lingua Internacional em página recebida na cidade de Pedro Leopoldo-MG, em 19 de janeiro de 1940, durante uma sessão em que estava presente Ismael Gomes Braga, o grande pioneiro espírita-esperantista do Brasil.

Leia na íntegra a mensagem do mentor espiritual.

Curso Básico

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